A Apple obteve um lucro de seis mil milhões de dólares (4,4 mil milhões de euros), no primeiro trimestre fiscal de 2011, mais 78 por cento que em igual período do ano passado, com vendas recorde de Mac, iPhone e iPad, anunciou a empresa em comunicado.
O lucro da Apple foi de 6,43 dólares por acção diluída (4,7 euros), face aos 3,67 dólares (2,7 euros) alcançados no mesmo período do ano passado.
As receitas aumentaram 71 por cento, batendo o recorde de 26,74 mil milhões de dólares (19,8 mil milhões de euros), face aos 15,68 mil milhões de dólares (15,68 mil milhões de euros) em igual período do ano anterior, tendo as vendas internacionais sido as responsáveis por 62 por cento das receitas trimestrais.
Para estes resultados contribuiu a venda de 4,13 milhões de Macs no trimestre, correspondente a um aumento unitário de 23 por cento face ao mesmo trimestre do ano passado, e de 16,24 milhões de iPhones, o que significa um acréscimo unitário de 86 por cento.
A venda de iPods caiu contudo sete por cento, para 19,45 milhões de unidades e a de iPads situou-se nos 7,33 milhões de unidades no decorrer do trimestre.
“Tivemos um trimestre festivo fenomenal com recordes na venda de Mac, iPhone e iPad”, disse o presidente executivo da Apple, Steve Jobs, frisando que a empresa está "a trabalhar com toda a força", com "coisas muito interessantes programadas para este ano, incluindo o iPhone 4 na Verizon que os clientes estão ansiosos por ter".
O administrador financeiro da Apple, Peter Oppenheimer, afirmou também que "não podia estar mais feliz com a 'performance' do negócio", tendo a Apple conseguido gerar 9,8 mil milhões de dólares (7,2 mil milhões de euros) em 'cash flow' de operações no decorrer do trimestre de Dezembro.
“Olhando para o segundo trimestre de 2011, esperamos receitas de cerca de 22 mil milhões de dólares (16,3 mil milhões de euros) e ganhos por acção diluída de aproximadamente 4,90 dólares (3,6 euros)”, disse.
A margem bruta foi de 38,5 por cento, comparado com os 40,9 por cento do mesmo trimestre do ano passado.
Fonte: briefing
